Angelita Francis: Garota Cor de Fogo.

Sobre o que aflora.
sexta-feira, 25 de julho de 2008
Eu, Marilyn Digitadora, ops... Ditadora!

Irrita-me as manchetes de tablóides sensacionalistas sobre as reviravoltas da vida das celebridades. É tão clichê! Uma hora ou outra, por pior que esteja a vida, alguém toma uma atitude ou a sorte resolve aparecer, e a bonança vem para sossegar o que estava fora do lugar, e para arrumar aquelas bagunças interiores deixadas pela nossa tendência histérica de sentir as coisas. Isso é ser mulher e é lindo! Sem esse detalhe seríamos demasiado mundanas, comuns. O grau de histeria diferencia as mulheres e as torna fascinante.
Eu, por exemplo, estou no meu momento, num grau acima de histeria e ansiedade... Tô como o Diabo gosta, tentando me localizar diante de tantos sentimentos que afloram dentro deste corpo que me compõe. É tanta coisa! Os trinta na porta; o relógio biológico tocando o tempo todo aquele TIC TAC absurdo que não tem como desligá-lo ou jogá-lo na parede; a cruel constatação de que ainda falta muito para me realizar em muitos aspectos; a solteirice que me acompanha não me permitindo amar e ser amada, ou seja, muitas coisas acontecendo e eu aqui 'Pê da Vida' porque li que a vida da Luíza Brunet deu um UP e a minha não!

postado por Angelita Francis @ 06:14   0 Fale com ela

terça-feira, 15 de julho de 2008
Eu, Marilyn Ditadora
Não quero ser a sombra de uma pessoa qualquer, pois sei o quanto é ruim a margem do erro ou conivência com determinadas situações, e eu me importo. Não deveria me importar, mas me importo com o certo. Eu devia mesmo era mandar se foder, mas não consigo, por isso escolho sempre um caminho novo.

As batalhas internas que travamos em certos relacionamentos me tiram do sério, pois não há tratado de paz que possa proferir, não de mim, porque dentro de mim tudo é flamejante e não existem defesas para o que sinto e vivo, por isso escrevo, para acalmar alguma coisa que anda ardendo há muito tempo aqui e foi desencadeado sabe – se desde quando.

Defesas, cinismos, sarcasmos... São coisas interessantes vistas de fora, mas difíceis de mantê-las. Então escolho ser eu mesma, nessa mesma existência intensificada pela minha histeria. Me sinto saudável sendo aquela que chora na frente do espelho e que escreve em meu notebook burguês algo que há de mais verdadeiro. Pra mim a onda perfeita nesse mar revolto que em mim habita é vomitar as palavras que me consomem na cara de quem as merece e depois seguir aliviada e de mãos trêmulas. Há na palavra de baixo calão ‘Filho da Puta’ algo de mágico que a torna linda, mundana, irada e eu não posso deixar de proferi-la, na verdade, gostaria de entoá-la em todos os momentos possíveis, convenientes ou não. Tem coisa mais bonita do que dizer: Fora você. Seu FILHO DA PUTA!!!

As mentiras são sujeiras que esquecemos debaixo dos móveis, então eu limpo, limpo o meu mundo para me livrar do imundo e poder continuar com a verdade numa intensidade que só eu sei o quanto predomina em mim. Como uma doença, ela vai tomando conta da minha vida e não vejo outra forma de existir que não seja assim: profunda. Intensa. Histérica. Alegre. Mundana, às vezes fútil ou blazé, tantas personagens de Chico.

Acho que a dor de se saber só faz tudo isso comigo, então, eu bebo demais, anseio demais, ironizo demais, me interesso demais, vivo demais e isso é o que me faz existir e o que me faz escrever.
postado por Angelita Francis @ 07:27   0 Fale com ela

quinta-feira, 10 de julho de 2008
Irritando Marilyn Ditadora
Toda vez é sempre assim: A vida arranca um pedaço desse meu coração que bate fraco, impotente, sem ritmo e com as artérias obstruídas (pensar que há um histórico genético nisso!). Não há nada que me irrite mais do que a linha da vida, principalmente aquela que interfere no amor quanto às expectativas e desejos.
Eu aqui, sentada em minha cadeira (vale lembrar que não é poltrona, muito menos reclinável) em frente ao meu “Notebook Burguês”, esperando que algo aconteça - ou não – sendo positivo pra mim, pois, eminente é meu desespero em sentir-me egoísta. Então, é como se o copo de Coca-cola, o cigarro Marlboro (tem que ser esse cigaro “poser” mesmo!) que fumo conseguisse impedir ou aliviar a vontade que sinto de proferir uma tríade eloqüente e sucessiva de “vai tomar no Cú”.
É, eu sei, se minha mãe lesse isso agora ela diria, desferindo um olhar de desprezo, que sou vulgar:
"Você e seu vocabulário chulo!”. Minha mãe não hesita em usar essa carta que possui na manga para me irritar, tentando sempre me comparar às outras mulheres de nossa família: “extremamente elegantes, inteligentes e com aquele esplendor de se saberem únicas”. Que se danem!.

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postado por Angelita Francis @ 12:21   0 Fale com ela

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Ela


Nome: Angelita Francis
Lar: Cidade das Mangueiras, Pará, Brazil
Sobre Ela: Ando perdida em meio à multidão de palavras que me cercam.
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