Ele me disse que a minha missão era escrever pra ajudar os outros porque eu não me caibo de tanta coisa, de tanto sentimento aqui dentro que preciso extravasar de alguma forma. Ele está tão certo que me fez chorar, aliás, ele sempre tem me feito chorar, mas é choro bom sabe! Choro de satisfação de me saber bem quista por um amor do passado e dele me saber de todas as formas, contornos, exatidões e isso é bonito, saber que sobrou alguma coisa, mesmo sem nos ver, mesmo sabendo desse desejo que ainda existe me fazendo sonhar coisas impróprias para menores, mesmo sabendo que o “futuro a Deus pertence” e quem sabe a gente se encontra de outra forma um dia, mesmo assim, de hoje em diante, saber o que eu quero e o que ele quer, respeitar isso e assim continuar um futuro de palavras que nos levam a uma quase amizade é muito bom, muito real, muito doce como ele nunca tinha sido e muito racional como, por influência dele, eu venho sendo. Então eu agradeço por ele fazer parte dos cinco minutinhos de surpresa boa que a vida me propõe com as coisas belas que ele enxerga em mim sem deixar de lado a forma doce e sutil que ele vem desenvolvendo pra me fazer enxergar as coisas não tão bonitas assim que eu carrego aqui dentro. |
Esse teu post me lembra outro post meu, "Lembrança", mas com uma conotação mais suave, retratando uma realidade semelhante e, ao mesmo tempo, diversa. Há momentos em que é ruim que ainda reste algo, como em "Lembrança"; mas - ainda bem - chega uma hora em que é maravilhoso olhar pra alguém que já foi tão importante e ver que essa pessoa pode (diria até que deve) continuar sendo, sem mágoas, sem rancores. Isso é civilidade, amizade. Isso é amor verdadeiro.
Beijos!