
Baby, Por acaso vais fazer alguma coisa hoje? Vamos fugir? Não só hoje, mas nas próximas horas que seguem, e talvez até nos dias... È porque eu tô me sentindo egoísta de ti. Te quero só pra mim. Então, vamos fugir? Pode ser algo de coincidência. Se a gente se encontrar por aí, numa esquina qualquer. Tudo muito por acaso, sem hora e data marcadas, sem justificativas... Eu posso andar dias com a mochila cheia de expectativas e minhas roupas, e meus cheiros, e minhas cores, e assim, do nada, me esbarrar em você, por acaso, por destino ou por coincidência significativa, se você preferir.... - ‘Coincidência significativa’? É aquela coisa de você pensar em alguém ou alguma coisa e essa coisa surgir ou se transmitir pra você de alguma forma. Eu posso pensar muito em você e querer muito estar com você e os deuses podem te enviar pra mim e você surgir numa esquina qualquer da minha vida, da minha rotina na cidade mais quente, mais úmida, mais manga que existe e me surpreender com você me esperando, me olhando com esses olhos que tu sabes para quê vieram. Vieram pra mim, pra me buscar pra fugir contigo. Tudo simples como uma mensagem aos céus, sem demora, sem espera, sem desespero, sem suspiros e sem enfado. Quero me perder nos seus olhos e nas suas cores, e assim, a gente de perto, sem tempo, sem hora, sem data, sem nada. Vamos pra longe, se encontrar e se perder.
“E mesmo que em ti me perca Nunca mais serei aquela Que se fez seca Vendo a vida passar pela janela” (Luis Kiari e Caio Soh) Marcadores: Angelita, Marilyn, Texto arrancado de Ana (Foto Sxc) |