
Do que adianta falar tanto, Nomear o seu amor, agir com tudo nos olhos, Observar a pessoa amada, Conjugá-la em cada verbo Enxergá-la em todas as outras Se os atos não condizem com as palavras Se nossas mãos não tocam quem amamos Se nossas pernas não a entrelaçam numa noite fria Se nossos corpos não são suficientes para o tamanho de amor Que sentimos e recebemos Se ébrios, não valemos nada Se amamos, antes somos egoístas Se irados, não respeitamos E o coração no batuque de uma canção antiga, doendo, doendo... Marcadores: De Marudá, em Maio, meio irritada... |
Melhor que dizer que o amor não adianta é, principalmente, nunca adiantar o amor.