
Belém, 18 de janeiro de 2009.
Eu to aqui e você aí, e a única coisa que eu consigo pensar é se eu ainda lembro do teu cheiro, misturado a todo aquele universo paralelo de ninguém ou de todos. Meu sono não vem, mas meu coração segue nesse vai-e-vem descompassado, chutando pra sair de dentro do peito. Por onde você anda? Na Lapa? Numa feira qualquer? Enquanto talvez estejas rodopiando em bares e exalando o odor de boemia e noite, eu estou aqui aninhada ao meu leito, tentando lembrar da última vez que me fizeste um 21, e me veio um medo, um medo de tudo mudar e você me arrancar essa imaginação de eu ser tua. De me entregar de bandeja pra ti... Abril talvez? |