Na minha Ilha eu chego ferindo suas águas salgadas e piso na superfície de areia úmida de mar. Da beira, caminho com o objetivo de alcançar a morada, acomodar-me e começar uma nova existência. Tudo é simples aos meus olhos. Tudo eu quero e está ao alcande da mão. Eu quero encontrar gente querida, violar as águas desse mar, esperar um amor (talvez Iemanjá me ajude nisso!) com gosto de chuva e de bagaço de fruta. Lá na minha Ilha, cada amanhecer é uma nova geografia, uma nova perspectiva e não canso de buscá-la e estou ávida por vivê-la... E agora, minha pele já é dourada; meus cabelos coloridos; meus pés calejados; meu coração apaixonado e minha mente confusa. Marcadores: texto adaptado da Poesia 'Algodoal' |