
Há amor E dói tanto. - Cala Amor.
Guardo segredos Aqueles medos.
- Cala Amor, por favor.
Minha boca saliva a tua Querência arde, pulsa, marca, atua.
- Mas Cala Amor.
Domingo dói Mas o sol corrói, pode deixar!
- Cala Amor.
Evidências no meu corpo, as suas: Digitais, DNA, diabruras.
- Cala Amor.
Namoro a poesia e o vento Pelo menos assim que penso o resto não sei cantar.
- Cala Amor.
Ando trêmula de angústias E obsessões: todas menos você.
- Cala, por favor, Amor.
Você não me ama mais E cadê os ais?
- Agora CALA AMOR!
(Acabou).
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Gostei bastante, Potira! Principalmente de: "Namoro a poesia e o vento / Mas te vejo na multidão (...) Ando trêmula de angústias / E obsessões: todas menos você"
Às vezes o amor demora mesmo a calar dentro de nós... e dói.