Quem dera que minhas lágrimas se tornassem ilha de amor
que a água invadisse a terra dos corpos em abandono
e lavasse as faces amarrotadas de vinho
Seria então a grande ilha perdida no mar infinito
que retém, não desespera. Que transforma, não lapida.
Que de teu corpo, terra, a água penetre e faça moradia
que abrigue o desejo, que esfregue o sossego,
que transfira alegria em meio a dor e por fim o amor preencha,
evolua, construa, se metamorfoseie.
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adorei! e o ponto forte, pra mim, é justamente o início: "Quem dera que minhas lágrimas se tornassem ilha de amor que a água invadisse a terra dos corpos em abandono e lavasse as faces amarrotadas de vinho Seria então a grande ilha perdida no mar infinito que retém, não desespera."
beijos, felipe.